Talvez a grande dificuldade de falar sobre dízimos e ofertas hoje é porque vivemos num ambiente eivado de igrejas que, tendo abandonado a doutrina bíblica e a ética cristã, transformam a igreja numa empresa particular, o púlpito num balcão, o evangelho (diluído com tradições humanas) em um produto e os crentes em consumidores. O fim último dessas "igrejas" é o lucro. Porém, não podemos deixar de lado o que a Escritura ensina sobre dízimos e ofertas porque alguns estão cometendo esses deslizes.
O dízimo é uma prática do povo de Deus antes da Lei (Gn 14.20). Está presente nos livros da Lei, nos livros Históricos, nos livros Poéticos, nos livros Proféticos, nos Evangelhos e nas Epístolas. O mesmo princípio que Deus adotou para o sustento dos obreiros na antiga dispensação é usada para o sustendo dos obreiros na nova dispensação (1Co 9.13,14). Jesus sancionou o dízimo, quando reprovou os fariseus pela visão legalista que tinham do assunto (Mt 23.23). A Bíblia diz que Abraão o dízimo a Melquisedeque (Gn 14.20) e ele não era da ordem de Levi. Nós pagamos o dízimo a Cristo, da ordem de Melquisedeque (Hb 7.1-8). Logo, a doutrina do dízimo tem pleno amparo tanto no Antigo como no Novo Testamento. Essa tem sido a prática das igrejas históricas, comprometidas com as Escrituras!